terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Variações

Ontem visitei uma frigideira antiga e cheguei a casa de língua de fora. No âmbito dum ciclo de encontros com autores do distrito, organizado em escolas secundárias pela biblioteca municipal Eduardo Lourenço, tive palestras de manhã e à tarde com várias turmas juntas num anfiteatro. Assunto geral é a obra feita, a leitura, a língua, a literatura, a arte...
A escola já não é o que era há vinte anos. Há quem diga que é pior, julgo apenas que é diferente do que foi. E muito. A frigideira é que se mantém a mesma, arde nela tudo quanto entregas. Mas haverá outro modo de ser professor?
Dormi cedo e recompus-me depressa, porque o mundo também já não é o mesmo. Lá fora surgem augúrios de uma boa caminhada!