sexta-feira, 4 de março de 2016

Auréola difusa

Uns cães ladram na neblina, a um minguante que não passa duma auréola difusa. Berram à frialdade matinal que brava sopra.
Despedem-se do Cavaco, arreganham-lhe os caninos. Ou protestam, quem o sabe, com os mercenários das televisões, as públicas e as privadas, as de sinal aberto e as do fechado, que a despropósito exibem os esgares do disparatado Passos, em qualquer horário nobre.
Mas nós sabemos que o solstício sobe, porque ela eppur si muove!