segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Opiniões

Paul Krugman é prémio Nobel da Economia. Isso não lhe garante entrada no meu céu, mas por alguma razão será. Esteve em Lisboa, que já conhecera em 76. Nessa altura (deixou dito) dificilmente alguém acreditaria que Portugal era um país da Europa. A quem assentar a carapuça, limpe as beiçolas a tal guardanapo!
Lamenta a sorte dos povos da Europa, dirigidos por elites que não poupa. As quais introduziram erradamente uma moeda única, sem condições para a aplicar. Porém agora... é tarde!
Os portugueses, muito em particular, de economia frágil e friável, têm sido massacrados por servidores conhecidos da norma da austeridade. É um erro estarem no Euro. Mas sair agora dele seria uma catástrofe.
É aqui que entra o PCP e o seu comité central, advogados do abandono do Euro a todo o custo. A considerarem "sagradas" as pretensões de abolirem de imediato as portagens das SCUT, a subida do salário mínimo para 600€, e os absurdos do tratado orçamental, pondo em risco o equilíbrio das contas. Tão depressa acenam ao governo com a cenoura dum apoio, como o fustigam com um tacticismo descarado, que não fazem parte dele. 
As reais catástrofes do povo pouco lhes importam, a história já o mostrou. Determinantes são os despachos duma múmia, e os dogmas de missal que ela deixou. Nisto andamos, e a burra sempre a deitar-se!