quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Comentário

  1. LIDO  AQUI (que ao J.Vasco conviria ler, se não fosse um exercício inútil!)
  2. «Os encarregados do processo Marquês vão-se entretendo a coleccionar tomos até aquilo ficar impossivel de ler, acusar e julgar. Vai tudo para arquivo, pois claro, daqui a um bom par de anos. Como bem disse Sócrates, o mal que havia para fazer já foi conseguido: o PS perdeu as eleições. Alguém pode imaginar o tamanho da “beiça” com que ficaram os promotores do Marquês, quando um PS-Costa derrotado consegue uma aliança improbabilissima à esquerda e chegar ao governo? Ficaram a gaguejar dois meses até terem de engolir o sapão. Meio-Sócrates está vingado. Teoria da conspiração? Para quem não quer ver, Sócrates fez o desenho: no gabinete de Santana-PM inventou-se o Freeport para impedir a vitória do PS com Sócrates. Na Casa Civil do Presidente da República inventaram-se as escutas para impedir a vitória PS de novo com Sócrates. E agora veio o Marquês. Falta saber em que gabinete foi congeminada a golpada. Há-de saber-se, um dia. De acordo com este desenho, o objectivo foi sempre afastar o PS da governação. Se em vez de Sócrates fosse o Ferro Rodrigues, por exemplo…Pois, com este foram mais radicais: embrulharam-no, e ao seu braço direito, na pedofilia. Ferro Rodrigues nem imagina o que lhe teria acontecido se não tivesse aparecido Sócrates para bombo da festa da direita. Teoria da conspiração? Os conspiradores adoram ouvir isso! E agora os conspiradores estão desolados e inconsoláveis. Tanto esforço para, no final, terem de ceder o poder às esquerdas unidas. Agora resta saber se vão esquecer aquele que serviu de bombo da festa ou, de raiva, vão enterrá-lo anos e anos numa prisão? E provas? Mas eles precisam de provas para alguma coisa? Como dizia anteontem Magalhães e Silva na TVI 24, Paulo Pedroso foi aniquilado sem a mínima hipótese de se defender. E, digo eu, foi aniquilado com uma facilidade impressionante. Onde estavam os indícios fortes, os factos e as provas?»
  3. Adenda: Isto é a análise duma ordem de operações. Neste mesmo sentido, deverá ser escutado atentamente o coro cúmplice do fraco jornalismo que vimos tendo, cada vez mais fragilizado, mais condicionado, mais precarizado e mais dizimado, pela crise na imprensa escrita, na falada e na televisionada. Vide jornal I, CM, Sol, Expresso, Sábado, Económico, e até o PÚBLICO. Em 2009, vozes estalinistas sugeriam que o dito ódio a Sócrates era insignificante barganha política.