segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Noite milenar

Três aldeias a luzir na cumeada em frente, na escuridão da noite milenar, carregada de mistérios. Uma corte de silêncios, sobre a toada duma cascata algures. Não há mundo. 
Debaixo do céu estrelado vela Vénus, que vai alta e serena e majestosa. Não tarda nada e um galo a cantará. Sem Vulcano pela trela, atarefado na forja a temperar o escudo dos guerreiros da nossa madrugada. Por causa duns estilhaços.