Vive há muitos anos em Windsor, no Canadá dos ingleses. Mas a aldeia sempre foi o seu terroir. Logo que pode vem cá, e bebe na esplanada whisky com coca-cola.
Passou os primeiros tempos em Toronto, mesmo ao lado da terra da promissão. E tomou alegre parte nas strikes of the sixties, quando em bandos cruzavam a fronteira para dar porrada nos nigers, you know?!, que pretendiam usar os transportes e frequentar as escolas dos brancos.
Tem lá em casa um carro moderno, e uma pick-up, e um Chevy Camaro antigo, e um clássico de 1957, que mandou restaurar por uma fortuna, e uma moto japonesa que voa nas pradarias. Esses franceses do Québec querem ser independentes, mas a viver à custa das dolas dos saxões. São uma tribu de índios chupistas que não merecem respeito.
No ano passado operou um joelho, que o seguro de saúde cobre tudo. Pôs um novo de platina, o velho doía muito. E este ano vai pôr o outro, o médico já lhe disse. Para ver se anda mais direito.
Na altura em que o Bin Laden deitou as Towers abaixo (não foi outro se não ele!), perdeu no stock market uma pipa de dolas. Mas depois recuperou. E só não recupera quem prefere andar na coca.
A figura, humanamente, é um rebuçado da Régua. Mas o que é que se faz disto?!