Álvaro Cunhal foi uma personalidade notável e marcante do século, na vida portuguesa. Só não reconhecerá isto um fascista empedernido ou um canalha imbecil.
E analisar certos rituais de endeusamento por parte do comité central (os recentemente passados e os presentes), parece exercício simples.
Já entender a cumplicidade militante da oligarquia cavernícola, e da sua comunicação social, nesses rituais, é questão mais exigente.
Transparente é apenas que ela serve os objectivos eleitorais da direita e os tacticismos do comité central (tal como aconteceu no PEC IV em 2011): corroer a base de apoio do PS.
Acontece que o país de Portugal não irá a lado nenhum sem o PS, este, aquele, ou outro qualquer que tenha alguns trambelhos! Convirá ter isso em conta, se aos portugueses ainda valer a pena e restar capacidade de ter em conta alguma coisa.