O Avante! já foi uma bandeira. Honra e glória a todos os que sofreram, e morreram, pela nossa dignidade colectiva.
Não fui à FIL, que estava muito longe. Vi o Jamor, que incomodou muita gente. Andei na Ajuda, o anfiteatro mais belo de Lisboa, quando foi preciso limpá-lo de calhaus. A Loures nunca fui. E visitei uma vez a quinta da Atalaia.
Já houve em tempos uma Festa do Avante. Hoje é uma romaria de idólatras pasmados, presos no erro e na superstição. Festa de vida e de esperança e de futuro é que não é. Para nossa desgraça colectiva, há que dizê-lo.