Na nossa vida colectiva, há duas coisas que ninguém desconhece. A primeira é que a corporação da Justiça é há séculos uma das mais poderosas e opressivas. A segunda é que, pela sua ineficácia e falência, é hoje das maiores vergonhas nacionais, com estilhaços económicos mortíferos.
A questão tornou-se ainda mais intrincada, quando surgiram estruturas sindicais ilegais e oportunistas, enquistadas nos órgãos da soberania. A mesma lógica diria que tem lugar e faz falta o sindicato dos deputados à Assembleia da República.
Lembro-me bem da corrosiva acção, e da figura, do Palma e do Martins, aqui há uns tempos atrás. Daquilo que promoveram nem vale a pena falar. Mas aqui se vê melhor a teia que aquilo é.