Tem quinze anos e chega dos Açores, este juvenilíssimo autor. Ainda não foi descoberto pela Maria do Rosário Pedreira, a olheira mais cotada de escreventes premiados. Mas já editou duas obras, a primeira aos dez anitos.
Cita Pessoa, dizendo não sei o quê. E já foi recebido pelo Crato, que lhe não regateou incentivos morais.
Quando for grande, quer ser primeiro-ministro. E de facto a televisão confirma que ele trata o papel e a caneta por tu. Nem todos, bem mais velhos, o conseguem!