José de Almada Negreiros foi figura primeira do modernismo português, o único modernismo que Portugal conheceu.
Companheiro de aventuras de Pessoa, foi ensaísta e pintor, foi dramaturgo e palhaço, bailarino, provocador, histrião, iconoclasta, foi poeta e romancista. Foi quem criou os painéis do Cais da Rocha.
Um dos pesos mais pesados e integrais da cultura portuguesa, levaram-no à televisão uma única vez, em 1969, no programa Zip-Zip. Em 1970 estava morto.
Há quem o tenha acusado de cumplicidades e pactos com a cultura fascista do Ferro. Os medíocres sectários, ciumentos e instalados, para os quais ao estômago do artista verdadeiro pode muito bem bastar a farinha da Caritas, se faltarem os apoios do Banco Alimentar.