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«Para que me serviu aprender as equações de 2.º e 3.º grau, ou os integrais, na matemática? Ou saber resolver aqueles problemas complicadíssimos na física ou na química? E a gramática? Para quê saber identificar o sujeito e o predicado e o nome predicativo do sujeito? Nunca soube isto. Sempre ignorei a gramática. Mas isso não me impediu de ser bom aluno a português, desforrando-me na redação e na interpretação, provando que a gramática não fazia falta nenhuma.»
Portugal foi sempre, dizem, país de doçuras líricas e de lágrima lamecha. Desde cedo criou fama o ar manso de bovino do mover de olhos que tem. A acreditar nas sibilas, é sempre brando e piedoso. Pior que isso, é tolerante, basta-lhe cantar ao fado!
Porque este homem, que é director dum semanário português (O Sol), já merecia ser encostado à parede, com venda negra nos olhos. Eu disparava!
Para desgraça de nós todos, não é caso singular!