terça-feira, 17 de novembro de 2015

O venerando escroque tergiversa. Procrastina e adia, o seu momento bíblico de engolir o cálice. Mas nenhum evangelho virá desobrigá-lo, mesmo apócrifo.

Ele resiste a convidar o Costa para formar um governo, e entregar-lhe nos braços uma pátria doente. Alega que lhe falta um Acordo mais concreto, mais sedativo das suas paranóias. 
O pensamento mais cristão que podemos acalentar, é o de que ele ensandeceu de senilidade. Ficou inimputável, o coitado, e nenhum médico o diagnosticou ainda. 
Entretanto atraiçoa a pátria, quando se dispõe, objectivamente, ao serviço dos interesses duma oligarquia rapace e parasita, que se alimenta da nossa alma, e do nosso corpo, e da nossa vida, como há séculos.
Faz o triste papel das putas postas por conta, que o exigem sempre dado e arregaçado: o porrete impiedoso e desnudado!