sábado, 1 de junho de 2013

Bênçãos que salvam

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Foi esta fissura na cordilheira marginal ao Douro que deu lugar à calçada de Alpajares. Era a única entrada no planalto de Miranda. E passaram por aqui, centenas de anos, arreeiros, almocreves e contrabandistas, o sal que vinha do rio, os gados, o contrabando, as pregarias e todas as veniagas que a vida não dispensava.
Fazer hoje a caminhada é um hino à natureza e à história. E ao contrário de outras caminhadas, é uma bênção salvífica. Não é dessas adorações idólatras de terracotas pintadas, que o desespero dos homens engendrou. Este é um louvor à vida, e à crença no que é humano.
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