segunda-feira, 3 de junho de 2013

Da capo

Voltaram na praceta os agapantos, ehna tantos! Hibernam todo o ano a dormir nos canteiros. Quem sabe se a protegê-los da canzoada doméstica, tão lesta a alçar a perna libertina e a aliviar-se neles.
Na primavera levantam o mastro, inquietos como antigas caravelas. E vêm festejar o solstício de gávea engalanada.
Caules altivos, a pendular na brisa, têm um quê de manguitos das Caldas. Que os agapantos fazem, aos cachorros que passam.