Através do cineclube, é possível escapar ao grande abraço de urso do cinema de embrutecimento global americano. E aos seus horrores como assaltos a Londres, onde o herói presidente da América é salvo dum rapto pelo DAESH.
No universo dos Kz nazis, um Sonderkomando era um grupo especial de prisioneiros com vida breve e funções especiais e muito duras.
O filme é húngaro, duma experiência-limite: o pai, cujo filho é medicamente aniquilado para experiências; a luta do pai para impedir que o filho seja cortado, estudado, objecto de experiências.
Já visitei um Kz, vi fornos em Sachsenhausen, e alguma coisa em Teresienstadt. Vi os fornos crematórios, e barracas, e arames-farpados electrificados. Mas uma coisa é vê-los onde estão, ou lê-los; e outra bem diferente é observá-los em acção.
Aqui apareceu-me a descoberta em que nunca pensara: há tipos de narrativa aos quais muito melhor serve a imagem do que a palavra. O livro é melhor que o filme, ou vice-versa.
No fim apareceu a decepção: o exérccito vermelho já não andava longe. Mas a sublevação dos judeus amotinados, com bombas e granadas e armas dentro do campo, possibilitou a fuga.
A inverosimilhança doeu-me, nem conheço que alguma vez tenha tido lugar. Saí logo, sobravam poucos minutos.