Um almoço em Mogadouro, mais da alma que do corpo. Puro júbilo. E no fim tive um romance novo, que hei-de ler. Visitei um cemitério dos antigos. Um rectângulo entre quatro paredes, quatro fiadas de sepulturas térreas, com muitas flores que não murcham. Uma lasca-lousa à cabeceira e outra aos pés. Umas lápides antigas, de granito. Duas de mármore recente. Quatro cruzes.
É isto a vida, o resto é chuva a cair. E as nostalgias dum paraíso perdido, onde havia ecos de harmonia e tempestades.