domingo, 17 de janeiro de 2016

Geada

É de prados brancos, a manhã, pintados pela geada. Os gados ainda dormem, recolhidos, se andassem ao relento não saberiam que fazer do pasto. Ruminam na penumbra.
Não fora ele o frio, a preguiça domingueira, bom era uma caminhada. Mas fico-me a ruminar.
Chegam ecos de longe, dum carrilhão de Braga, trazidos pelo suão. Lá pela tarde é certo que haverá chuva. E os trinados românticos, lá dentro, são de Schubert.