Tudo por junto, um império de quinhentos anos deixou a Portugal quatro coisas: uma boa, uma má, uma péssima e uma neutra.
A primeira foi a última epopeia digna desse nome, que o génio europeu engendrou.
A segunda é este governo de sipaios escapados dum sertão, que em nossa perdição se conjuraram.
A terceira é o Presidente da República que temos, desgraçadamente eleito duas vezes pela necedade indígena. Se mais mundo houvera, lá chegara. E quem não vir a pertinência da coisa, é porque anda muito distraído.
A quarta é a vastidão da lusofonia, que muitos lunaticamente elegem como nova fronteira. A vastidão da língua portuguesa só existe por via do Brasil, esse mesmo que a vai abastardando perante a nossa vergonha e impotência e vitupério.
Tudo o resto são mitos persistentes e vazios.