Não tenho estômago para a literatura de mercado e a crítica não ajuda nem existe. Entre os joguinhos duns editores de sucesso e as ousadias dalguns noviços da escrita criativa, a coisa a sério é tristemente rara.
Este viajante Montez meteu os pés ao caminho, atravessou meio mundo até Vladivostok, apanhou o Transiberiano e regressou. E publicou um diário.
Não é literatura, nem um empolgante relato de viagem. É apenas um texto ligeiro, ilustrado, instrutivo e agradável. Foi um gosto lê-lo.