A gaivota poisava na chaminé, pacificada e submissa, de cara virada ao vento. E o gaivotão fincava-lhe os pés no dorso, as grandes asas ao vento, a trombeta do bico escancarada, a anunciar ao mundo a boa nova. Rabiava, estorcegava-se, numa agitação eufórica. E eu, bom voyeur, parei a vê-los.
A hora e a tempestade pareceram-me ali detalhe fracturante. Mas o que é isso, hoje em dia?! E fui-me à vida.