Apareceu-me à tarde, no telefone fixo. A falar um inglês de cafre, podia muito bem estar fechado numa tenda, no deserto do Colorado. Disse-me que vinha da parte da Microsoft.
Porque o meu computador estava em grande risco, assediado por uns hackers, se eu sabia o que isso era. Daquele tipo da formiga-legionária. E era justamente o que ele pretendia, ajudar-me a fugir a riscos sérios. Porque dentro duma hora a máquina ia crashar. Precisava só duns dados meus, para entrar nela e poder intervir.
Eu pouco ou nada entendo de computadores, nem quero perceber mais. E com razão ou sem ela confio-me no Kaspersky. Apurei-me na pronúncia e mandei-o ali foder. Ele anda agora a bater a outras portas!