Viver num mar de penúrias, do espírito e das outras, não é exercício simples, sem o aconchego de elixires sucedâneos. É como andar à beira dum precipício.
Um dia acorda contigo uma nostalgia estranha, misteriosa. Nem tu sabes bem de quê. Do que houve, do que há, do que imaginas além, em "Madrid, Paris, Berlim, Sampetersburgo, o mundo"... É um melaço insidioso que se te cola aos pés!
Depois desta manhã de caminhada, que mais queres tu?! Toma atenção à base, aos rudimentos, olha as árvores, as flores, a Natureza. E ouve os cucos parasitas, indiferentes, tanto cantam e festejam e florescem. E te enraivecem.