Viajo por estradas principais, e secundárias, e que não vêm no mapa. Urbanos ou rurais, oitenta por cento dos carros com que me cruzo são BMW's de trezentos cavalos, são Mercedes reluzentes, são Audi's enfeitados de argolinhas. Lá de horas em quando passa um Ford, dois Toyotas, três Seat's, quatro Renault's...
São assim, os condutores indígenas. Não alinham em genéricos, nem deixam créditos nas mãos do vizinho. E são mais requintados e exigentes quanto mais inadimplentes.
Há burgessos que ainda hoje sustentam que a pimenta... coisa e tal!