domingo, 8 de maio de 2016

A choldra

Se a História não falasse, era mais fácil para os mixordeiros. Mas fala. Pode levar anos, ou décadas, ou séculos. Mas acaba sempre por falar.
Vem isto a propósito da divergência existente entre aquilo que o Barroso afirma ter dito ao Presidente Sampaio aquando da Cimeira dos Açores, e o que Sampaio sustenta. Que o fantoche maoísta o informou de que a Cimeira seria a derradeira oportunidade de evitar a guerra no Iraque, quando afinal preparava a criminosa invasão. O prémio do desempenho desse burgesso Barroso foi a presidência da CE, no olimpo de Bruxelas.
O Barroso pertence à quarta extracção duma choldra partidária (o PPD) a quem o poder caiu nos braços, depois do 25 de Abril. Ainda hoje dormiriam todos no regaço do fascismo que nos coube, se essa impensável coisa não tivesse acontecido. Barroso então, de livro vermelho na mão, tirocinou a levar mobiliário da Faculdade de Direito de Lisboa para a sede maoísta da Álvares Cabral. 
Mas a quinta geração dessa choldra traiçoeira, a do sipaio do Passos, foi a que mais fundas feridas deixou na alma da pátria. Que anda aí a caldos de galinha e a benzeduras de bruxa, a ver se aprende.