Este texto de A. Guerreiro no Ipsilon é benévolo. Porque na verdade o que aí passa por arte contemporânea é um embuste de farsantes. Alimentou círculos restritos e fechados de elitistas das artes, que fazem o seu mercado, e são povoados por tribos de criativos, galerias, marchands, curadores, críticos de avença, iluminados, mirones... É ouvir ou ler o Julião Sarmento, que fala do assunto sem grandes papas na língua, quando calha.
Em redor havia filas de pacóvios, desejosos de penetrar no círculo pelo investimento em arte, comprando pedigree. E a coisa acabou a propagar-se. O que depois se passou em museus, centros de artes e outros institutos foi o aproveitamento da onda, para fingir movidas culturais.
O farsante-mor da confraria foi o Wahrol (dessa América donde vem todo o futuro segundo Álvaro de Campos!), instalado na sua Factory, a produzir Marilyns, e latas de sopa Campbel, e que tais.