Ao fim de seis meses de achincalhanço geral do ex-PM José Sócrates (que procurava levar na mesma rede o PS e António Costa), a fina-flor do entulho da corporação dos magistrados (onde pontua o super-Alex e o ficcionista Teixeira) conseguiu condená-lo perante uma opinião pública de sonâmbulos e pulhas, com a colaboração canina de certo jornalismo de sarjeta.
Perante o falhanço das inquirições (porque as ficções não se provam, apenas são reais na página impressa!) o Teixeira vem propôr a prisão em casa. O super-juiz anuirá, Sócrates ficará com liberdade para tomar em casa o seu muesli ao pequeno-almoço, e ficará indefinidamente à espera de acusação, enquanto o assunto se esvai da imprensa canina como um balão de mecha do São João do Porto, com o réu já sentenciado no tribunal da opinião pública.
Espero que o preso 44 recuse a mudança da situação. Ou a liberdade, ou uma alfurja em Évora! Na guerra não se fazem armistícios com canalhas.