Cheguei a imaginar que vinham de visita, a desejar-me bons-dias, a turistar no mundo, sei lá eu! Uma dezena de poupas.
Qual o quê! A natureza não pensa, e rituais só cumpre os do instinto. Flanavam ali ao canto a tomar o seu sol, a escapar às frialdades matinais. E mal abri a cortina debandaram.
Folgazonas e desajeitadas, de crista muito enristada, aproveitaram o palco, desenharam pelo ar cabriolas de acaso, improvisaram uns minuetes muito contemporâneos e lá foram. À cautela. E eu nunca as tinha visto todas juntas.