A Câmara de Viana do Castelo patrocinou com 37 mil Euros o festival Urbiana, da AISCA - Associação de Intervenção Social, Cultural e Artística.
Entre outros, o projecto Lapidaris foi o mais polémico. Consistia na plantação, pelas ruas da cidade, de esculturas feitas de tijolos parcialmente destruídos, sem qualquer informação adjunta. Umas tais iluminações de artista já se têm visto por aí, em lugares nobres.
De formas que a ignara populaça, que não foi à escola de artes, começou a confundir as peças de arte com casas de banho públicas ou restos de alguma obra.
Vai daí, a Câmara não esteve com demasias. Foi-se às peças e deu-as ao vazadouro, duas semanas antes do dia da inauguração da exposição. É claro que a AISCA protestou.
Estes criativos pós-modernos não conhecem os limites do desconchavo. Depois ficam muito admirados quando um dia lhes aparece um Relvas troglodita e os reduz a pó, por serem caros e inúteis.