É domingo, a tarde é plácida. As gaivotas conversam à vontade, em longos voos planados. O povo acolheu-se à frescura do shopping, está sentado num sofá a ver tombar os recordes olímpicos, algum terá fugido para o Algarve, a arear os pechisbeques da família. Um edifício recente, ao lado duma ruína, oferece a impossível tentação do seu andar modelo.
O bairro lembra uma aldeia, com loja de chinês aberta. E eu sinto saudades dela. Mas não é esta.