Naquele tempo havia no planalto uma base aérea que apoiava um continente. E a base tinha uma messe com um firmamento no tecto. Era azul e nele havia tudo quanto se esperava, as constelações do hemisfério-sul em relevos de barro.
Não é que houvesse ali lugar para metafísicas, o fito era a ilustração mundana dos aviadores. Não estando qualificados para voo nocturno, também não tinham dispensa de o fazer. Que isso do voo nocturno era assunto contingente. Dependia só do circunstancialismo!
Havia em frente do bar um sistema inglês de estereofonia, com colunas de som que eram costas de sofás, e variados discos de vinil. Estendidos na carpete, nós ouvíamos às noites o Jacques Loussier que dava lições de Bach, enquanto o barista renovava nos copos o malte e as pedras de gelo.
Até que um dia... O melhor é ver aqui. E ali também.