Pela distância a que estou, só eu sei o preço que me custa, em energias e tempo, assistir a uma palestra na biblioteca. Ainda bem que isso é da minha gestão.
E lá fui hoje ouvir um académico, que vem duma universidade para falar da obra do Ferreira de Castro.
Oiço-o durante uma hora a alinhar irrelevâncias. E a síntese delas todas é uma frase que lhe esccuto: Ferreira de Castro é um autor de prémio Nobel, na nossa literatura.
Eu bem gostava de dispor da misericórdia de poder chamar a isto ignorância. Mas é de idiotia que se trata.
Ao fim duma hora olho o relógio e vou-me embora discretissimamente. Foi esta a última vez que vim aqui. Ai de nós!