Aqui se pensou e disse, em 2011, quando o PEC IV foi chumbado no Parlamento: estão achadas as duas alegações que servirão de ração durante muito tempo a um bando de traidores revanchistas, a salivar pelo pote do poder!
Omitindo a gravíssima crise financeira global, que veio da América e está aí para durar, vociferavam tais alegações que o governo do PS conduzira o país à bancarrota, e que o Sócrates mandara entrar a troika em Portugal.
Eram duas inverdades absolutas e ainda hoje o são. Porém, o tacticismo sectário do comité central (que teve ganhos eleitorais imediatos!) e a irresponsabilidade do Louçã ("recusar o PEC IV é já começar a sair da crise"!) transformaram duas inverdades em dogmas de alcorão, que até o jovenzito (In)Seguro, à frente do PS, acatou com fervor ao longo de três anos.
De tal modo elas enraizaram que ainda hoje aí vicejam. E este bando de vampiros da Pátria vai encerrar a campanha a repeti-las.