Há qualquer coisa de mágico na Natureza, a que a Razão me não concede acesso e eu só sinto.
Passei um dia longuíssimo e agreste, esforçado e penoso. Cheguei finalmente a casa e vi-a. Fui ao alpendre, ouvi a chuva a cantar no algeroz e abandonei os olhos à semi-obscuridade da paisagem nocturna, banhada por uma estranha luminosidade cuja origem não detecto em céu fechado.
E logo um bálsamo indizível me inundou, inteiro.