Esta aqui, simples exemplo, é assim que nos lê a história:
- O 25 de Abril não foi mais, na nossa vida, do que uma violentação geral dos portugueses, praticada por uns estranhos agentes que chegaram de longe, e "pareciam muitos, viu-se que não eram";
- A «dinamização cultural», no tempo do PREC, foi um tenebroso processo falhado, "na tentativa de usurpação do voto livre" aos portugueses;
- O PREC não foi um doloroso, e complexo, e contraditório, e inevitável processo, na ascensão dos portugueses à dignidade humana e cívica. Foi outra coisa que ele sabe explicar bem;
- 40 anos depois, voltámos agora a um novo PREC, pela mão do agente Costa, o qual " confina o PS a um organismo de tipo soviético, qual Estaline que quer guerra".
E estas alimárias escrevem em jornais, e esvaziam-nos o cérebro, e trocam-nos as voltas, como se faz aos touros nas arenas. Não lhes bastou à ignorância, à decadência cívica e ao ódio, abocanhar o Sócrates. Querem mais. Eu, por mim, respiro fundo e vou ouvir o Bach, que me há-de resgatar do mau encontro.