Um país, qualquer povo, que se submete durante dez anos ao ónus de ter como Supremo Magistrado da Nação uma criatura do calibre de Cavaco Silva, por força irá pagar por isso um preço alto. Nenhum deus pode isentá-lo disso. E os portugueses estão a pagá-lo com sangue.
Está em cena o último crime contra a Pátria, a última traição aos portugueses, que este venerando podia cometer. Podia ter marcado as eleições de 4 de Outubro para um mês antes. Ou dois. Ou três. Ou até quatro. Não o fez, por razões estritamente pessoais, ideológicas, partidárias. A perturbação, o frenesi, o dano, e a vesânia que daí resultam estão à vista.
Que bem depressa a terra lhe seja leve, é o que se estima!