segunda-feira, 11 de maio de 2015

Perdoe-se à Sofia!

Um verso de pé quebrado, e esta apologia da insânia.

LUSITÂNIA 

Os que avançam de frente para o mar
e nele enterram como uma aguda faca
a proa negra dos seus barcos
vivem de pouco pão e de luar.
(Sophia de Mello Breyner Andresen, No Tempo Dividido, 1954)