Depois de ganha a guerra contra os pardais (que devastavam as searas), e a batalha da produção de aço em altos-fornos de quintal, (duas peças fundamentais do Grande Salto em Frente!), os chineses integraram o conceito moderno de produtividade. Milhões deles acederam ao consumo e mais ainda escaparam à fome. E hoje em dia não querem outra coisa, compreensivelmente.
No que toca a madeiras, por exemplo, buscam-nas onde as houver, nas costas de África ou da América Latina. Saem dum porto com o barco atulhado. E logo que levantam ferro transformam-no numa fábrica, enquanto dura a viagem. Os obreiros entram cedo ao trabalho, e na verdade não chegam a sair dele, por não haver espaços de lazer.
Chegam a casa com a obra realizada. Enchem contentores dela e despacham-nos para o mundo inteiro.
É uma forma de manter a fome longe, com proveitos fortuitos para a ciência. Como naquele caso de há uns anos, o dos patos de plástico amarelo. Um contentor escorregou do convés e naufragou. O mar forçou enfim os cadeados, e os patitos puseram-se a nadar. Deram à praia nas costas da Terra Nova, se antes não foi na Jutlândia. Isso permitiu aos cientistas conhecer muito melhor as correntes e os caprichos do mar, sem o dispêndio e a real chatice das medições no terreno.