quarta-feira, 13 de maio de 2015

Comédias

Vou tomar café ao estanco, lanço a mão ao Correio da Manhã. Está ali todos os dias, é uma luz que já não posso dispensar. Nem eu nem o povo inteiro.
Ao contrário do costume, hoje não traz uma letra sobre o preso 44. Muitas vezes, se não tem nada de novo, serve uma sopinha de ontem, a que juntou uma areiinha de sal. Hoje nem isso.
O que é que vai ser de nós, se nos faltar um bode expiatório, um cordeiro para nos redimir as culpas, e o bombo para anunciar as comédias?!