sábado, 11 de abril de 2015

O destino dos equívocos

[cabrinha da Valérie]
Já os primeiros anos tinham sido atribulados na gestão dos cavalinhos. E então foi engendrada há tempos a Fundação Côa Parque.
Agora é a ACÔA (Associação de Amigos do Parque e Museu do Côa) que faz um balanço "desastroso" dos últimos anos de gestão da Fundação Côa Parque.
- houve um apagamento do papel do Parque e Museu do Côa na região;
- confundiu-se o papel que lhe competia, enquanto polo dinamizador e mobilizador de uma região, com elementares matérias de tesouraria;
- desvalorizou-se o papel da arte do Côa, identificada como o recurso endógeno central à estratégia regional, carreando mais dificuldades para este território de baixa densidade;
- não perceber a importância da arte do Côa (...) e a responsabilidade que o Parque/Museu têm no território é comprometer o futuro da própria estrutura cultural e, no limute, da arte do Côa;
Nesse sentido, apela à SEC, ao CA da Fundação, e aos parceiros... Além disso espera que o governo assuma...
[in Jornal O Interior, nº 795]

Estranhamente isto faz-me lembrar a sugestão que um dia apresentou um edil da Câmara de Aveiro, em face do descalabro orçamental provocado pela existência do estádio do descampado (2004): simplesmente implodir o mamarracho! Mas tudo não passou duma bravata, para não gastar em trotil tanto dinheiro. 
O destino dos equívocos é como o nosso destino!