Diz a badana:
«Knut Hamsun (1859-1952), escritor norueguês, no ano em que lhe foi atribuído o prémio Nobel de Literatura, em 1920, era provavelmente o mais influente autor europeu. (...)
Mestre inovador do romance psicológico, com a viragem do século, Hamsun prefere abordar temáticas sociais e históricas mais vastas, oferecendo nas suas obras uma particular visão do mundo, que se consubstancia numa crítica feroz à modernidade e ao progresso, considerados fontes da degradação do Homem, exortando pelo contrário o retorno deste a uma vida simples e salutar, em comunhão com a Natureza.
Máximo exemplo desta viragem é a publicação do romance Os Frutos da Terra (1917), cujo enorme sucesso numa Europa pós-bélica valeu em grande medida ao autor a atribuição do prémio Nobel. (...).»
Isso levou-me a trazer o romancinho para casa, a ver o que tem nas tripas. Lá fui andando até à pág. 75. E quando vi que a coisa se estende por 400 páginas de discurso saltitante, mandei-o reciclar, para não o tratar pior. Deus te livre a ti, ó Marques!