À mulher de César não bastaria ser séria, era preciso parecê-lo. Foi isso que se aprendeu.
Mas ontem, no JN, Manuel António Pina delimitou, com agudo rigor, a estreitíssima fronteira da seriedade das nossas cesarinas.
Ser sérias não lhes importa, nem as aflige parecê-lo. Já lhes basta que a justiça nunca consiga provar, que não passam de assumidas marafonas.