Na biblioteca da terra vou à procura de sossego. Dum acesso à internet para falar com o mundo. Duma trégua da canícula.
Lombadas indolentes ressonam nas estantes. Adolescentes amotinam-se em guerras virtuais. Três funcionárias pôem a vida em dia em volta dum balcão. Chegam mais duas a trazer novidades, picando o salto agulha no parquet flutuante. Um bebé rasteja no soalho, a perseguir uma bola. E num ecrã de parede o Roberto Leal lacrimeja paixões.
Ainda chego a ensaiar um contra-ataque, mas acabo por bater em retirada. Antes a velha canícula. Antes mandar ao mundo uns postais ilustrados.