Sabiam que, depois de um civil ter passado a fazer parte do Conselho Directivo do IASFA [Instituto de Acção Social das Forças Armadas], foi nomeado outro civil como responsável pela ADM [Assistência na Doença aos Militares]?
Sabiam, também, que, ao que consta, por despacho da tutela, estão suspensas as nomeações de militares para o IASFA, a fim de que, aos poucos, vão sendo substituídos por pessoal civil?
Não estando em causa a competência dos nomeados, o que se encontra subjacente a estas decisões é a passagem do controlo do que é nosso [possessivo aqui usado com toda a propriedade!], uma obra erigida maioritariamente com as contribuições, directas ou indirectas dos militares, para as mãos de quem nada tem a ver com ela.
Se, ainda por cima, tivermos presente a valia do património do IASFA, muito dele oriundo do Cofre de Previdência das Forças Armadas, as nossas preocupações acrescem de forma substancial.
Mais: se nos lembrarmos de que, em documentos que circularam, o MDN afirma haver quadros a mais nas Forças Armadas, a que forçosamente haverá que dar destino se for por diante a chamada reestruturação que se pretende implementar, e uma situação de reserva a que importará dar “trabalho”, não deixa de causar novas preocupações este tipo de decisões . (...)»
[Extracto de correspondência da AOFA - ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS (activo, reserva e reforma)]