Quando os figurantes são risíveis e poltrões, a verdade sai de cena e suicida-se nos bastidores. O palco é dos espantalhos, que ficam por ali a apodrecer em público.
Quando os actores são cidadãos inteiros, a verdade poderá sangrar um tanto, enquanto não chega um clímax. Mas fica em cena e acaba por se impor, a menos que um canhão a silencie.
Isto é sempre verdadeiro. Sobretudo em sociedades como a nossa, onde a ignorância é atávica bandeira e a cobardia ancestral militância. E é mais verdadeiro ainda, se em causa estão figuras da política ou os excelsos vultos da cultura.
Eis um exemplo prático daquelas.
Já o destes... nem dá para acreditar. Só dispondo mesmo de algum tempo e indo lá ver!
Um caso e outro ainda exemplificam que há cidadãos entre nós.