Mas não são muitas, as maneiras de começar o dia, mais gratificantes do que esta: sair a ver a paisagem, e a majestosa Vénus numa clareira do céu (ultimamente com Vulcano pela trela); saudar o ignoto Grande Foco, energia do universo inteiro; e saborear o humor, o sarcasmo corrosivo, a precisão cirúrgica que este Valupi usa, ao lancetar os múltiplos abcessos (morais, éticos e cívicos), que as lastimosas elites inúteis, decadentes e desesperadas, expõem sem pudor na nossa praça pública.
Sobretudo quando o autor se não distrai dos aspectos formais do discurso, tornando-o menos turvado, mais mordaz, mais impiedoso.
Chapelada, Valupi! É este ridendo que os põe todos a gemer. Que eles serão canalhas mais que baste, mas não asnos integrais.
[Pelos deuses não percas, no texto de Valupi, o link "palhaço triste"!]