Ao Inquérito recentemente levado a cabo pela AOFA (Associação de Oficiais das Forças Armadas) responderam 1227 oficiais: 51% no activo; 16% na reserva; 33% na reforma; 43% sócios da AOFA; 57% não-sócios.
Vozes ouvidas:
- Segundo 88%, o modelo ADM (Assistência na Doença aos Militares) não respeita a Condição Militar;
- 80% não têm recebido, nem receberam, qualquer informação sobre a revisão que o governo tem em curso, do seu estatuto profissional, o EMFAR (Estatuto dos Militares das Forças Armadas);
- 68% estão insatisfeitos com a sua carreira;
- 45% voltaria a servir nas FA; 35% não;
- Se lhe fosse possível, 26% abandonaria hoje a carreira militar; 24% não;
- Segundo 80%, a operacionalidade das FA piorou na última década;
- Para 69%, as condições de trabalho pioraram na última década;
- 60% consideram que as condições de segurança na execução das missões pioraram na última década;
- De acordo com 88%, há demasiada influência dos políticos nas FA;
- Para 63%, a causa está na forma como são escolhidas pelo poder as chefias militares;
- Segundo 75%, as Associações Socio-Profissionais são quem tem efectivamente defendido e representado os militares. Neste contexto, o MDN (Ministério da Defesa Nacional) não recebeu um único voto.