Um paisano viaja na sua moto, estrada fora, sem capacete. A polícia intercepta-o e aplica-lhe o código.
O indígena contrata um amigo e pega fogo a um canto do Caramulo. Para repor a justiça, opina ele.
O Caramulo arde durante quinze dias. Dezenas de milhares de hectares ficam em cinzas. Quatro bombeiros morrem no meio das labaredas. Milhões são consumidos em horas de voo dos meios aéreos de combate.
O esquadrão de fuzilamento era a única sentença, mas o país não vai aplicá-la. Atenta a sua história, seria na própria testa que devia disparar.