Toda a gente sabe o que nunca foi segredo: o PPD estaria hoje a dormir sossegado nos braços do fascismo, se a história lhe não tivesse caído, de escantilhão, no colo.
Mas caiu. E o PPD adaptou-se, ajustou-se, aggiornou-se, sempre à medida das necessidades. Veja-se o caso de Manuel Pinto.
Chegou a ter previsto o Finalmente Hotel, no terreiro das freiras de Trancoso. Mas os fundos para construir o hotel foram parar a outro lado, e o Pinto desistiu. Chamou o Cavaco e abriu o lar dos velhos no Reboleiro.
Agora rebenta a bronca: o genro dele, advogado mestre de vigaristas, fingiu a morte num acidente de jeep, fingiu uma cremação inexistente e fugiu para o Brasil. O que vem a seguir está na telenovela em marcha. Basta ir vendo os média da corda, porque nem é preciso imaginação.