«Atividades letivas suspensas». O anúncio aparece afixado à porta duma escola de Bragança, parada por uma greve de pessoal não docente.
E a minha primeira dúvida consiste em saber se isto ainda é a língua portuguesa que os séculos produziram. Se isto não é apenas um fruto amargo e bravio, gerado num sertão, à lei da natureza.
A minha segunda dúvida é o que terá levado Carlos Reis, um espírito com obrigações no ramo, a assumir a barricada da bondade do Acordo Ortográfico.
Certezas só tenho uma: a decadência insana em que Portugal caiu não conhece limites nem disfarces.